Entre
os dias 21 e 23 de agosto, a coordenação das pastorais sociais,
organismos e movimentos realizaram um seminário sobre a temática da 5ª
SSB, em Brasília (DF). Além de um estudo mais aprofundado do tema, foram
realizados encaminhamentos quanto à continuidade das atividades
nacionais. "Foi muito importante para perceber quais os ganhos até aqui,
avaliar e encaminhar os próximos passos, como também começar a coletar
as sistematizações que devem chegar dos regionais, das dioceses, das
pastorais sociais e dos movimentos sociais do Brasil", disse dom
Guilherme Werlang, presidente da Comissão.O mesmo evento também serviu para fortalecer a articulação entre as pastorais sociais e organismos da CNBB, em vista da visibilidade das ações realizadas. Houve a apresentação de uma análise de conjuntura, com a assessoria de Rosilene Wansetto, da Rede Jubileu Sul Brasil; dos professores José Antonio Moroni e padre José André da Costa, do Instituto de Filosofia Berthier.
"Este momento de reflexão é importante porque historicamente as pastorais sociais e movimentos sociais no Brasil fazem uma caminhada unida pautando lutas e desafios comuns para uma melhoria das condições de vida do povo, por isso é importante retomar esse processo", afirma o assessor da Comissão, padre Ari dos Reis.
Além de dom Guilherme, participaram do Seminário dom José Moreira Neto (Três Lagoas - MT); dom José Luis Salles (Pesqueira - PE); dom Enemésio Lazzaris (Balsas - MA); dom Pedro Stringhini (Franca - SP); e dom Sebastião Lima Duarte (Viana - MA).
Durante o evento, os participantes analisaram os dados divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que mostram o Brasil como o quarto país mais desigual da América Latina. Na pesquisa, o Brasil perde apenas para Guatemala, Honduras e Colômbia, e revela também que um quarto dos pobres do continente vivem em terras brasileiras. Na avaliação, dom Guilherme provocou uma questão aos presentes: "Este é o Estado que queremos?".

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