A noite da sexta-feira, 20 de abril, foi de festa e reconhecimento
profissional para a jornalista Karla Maria Souza, 28 anos, que recebeu,
na cidade de Aparecida (SP), o prêmio dom “Helder Câmara” da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pela produção da reportagem "Extermínio Silencioso".
Publicada na edição de janeiro da revista Família Cristã, a reportagem trata do extermínio dos indígenas Guarani Kaiowá que moram em apenas 25 hectares do município de Rio Brilhante, no Estado do Mato Grosso do Sul. Eles aguardam uma perícia antropológica para conseguir a demarcação de suas terras e têm sido perseguidos e assassinados por grupos de fazendeiros.
Moradora de Pirituba e com destacada atuação nas Comunidades Eclesiais de Base, Karla Maria ao receber a premiação das mãos de dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) e ex-presidente da CNBB, lembrou-se dos familiares, bem como de suas origens pastorais e daqueles que a ajudaram na sua formação profissional.
“Um jornalista é resultado de um processo, e meu processo de formação começa na comunidade de base, começa na Região Episcopal Brasilândia, com a Pastoral da Comunicação da Região Brasilândia e agora mais próximo das pastorais sociais e das comunidades eclesiais de base da Arquidiocese de São Paulo, onde eu sou repórter. Eu dedico esse prêmio a essas pessoas, homens e mulheres que diariamente, voluntariamente, doam sua vida pela causa do Evangelho, que são de fato os mais pobres, os mais excluídos”, discursou.
Tão logo soube da premiação, em fins de março, a jornalista enviou mensagem de agradecimento aos amigos e citou como uma de suas influências profissionais o Jornal Cantareira, que mantido pela Associação Cantareira, circulou por mais de uma década na periferia de São Paulo.
“Uma obra boa ou má, é resultado de um processo e se cheguei a uma obra premiada é fruto de aprendizado partilhado. Jornalismo não se faz sozinho, portanto agradeço à Pastoral da Comunicação da Região Episcopal Brasilândia onde tudo começou, ao Jornal Cantareira, Instituto Sou da Paz, à Revista Missões, aos colegas do jornal O São Paulo pelo convívio e aprendizado diário e à Revista Família Cristã pela confiança. Aos professores, todos os mestres que ao longo dos anos de formação e ainda hoje serviram de exemplo e inspiração”, expressou.
Uma caravana de amigos e familiares da jornalista esteve em Aparecida para prestigiar a premiação. “Diante da conquista deste prêmio, percebi algo mais valioso, o carinho, o respeito e a torcida que conquistei de tanta gente. Aos pés da Mãe [Nossa Senhora Aparecida], agradeci pela minha vida, renovando o compromisso de buscar a cada dia ser uma jornalista a serviço de uma sociedade melhor”, postou, no Facebook, Karla Maria após a premiação.
Fonte: Associação Cantareira
Publicada na edição de janeiro da revista Família Cristã, a reportagem trata do extermínio dos indígenas Guarani Kaiowá que moram em apenas 25 hectares do município de Rio Brilhante, no Estado do Mato Grosso do Sul. Eles aguardam uma perícia antropológica para conseguir a demarcação de suas terras e têm sido perseguidos e assassinados por grupos de fazendeiros.
Moradora de Pirituba e com destacada atuação nas Comunidades Eclesiais de Base, Karla Maria ao receber a premiação das mãos de dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) e ex-presidente da CNBB, lembrou-se dos familiares, bem como de suas origens pastorais e daqueles que a ajudaram na sua formação profissional.
“Um jornalista é resultado de um processo, e meu processo de formação começa na comunidade de base, começa na Região Episcopal Brasilândia, com a Pastoral da Comunicação da Região Brasilândia e agora mais próximo das pastorais sociais e das comunidades eclesiais de base da Arquidiocese de São Paulo, onde eu sou repórter. Eu dedico esse prêmio a essas pessoas, homens e mulheres que diariamente, voluntariamente, doam sua vida pela causa do Evangelho, que são de fato os mais pobres, os mais excluídos”, discursou.
Tão logo soube da premiação, em fins de março, a jornalista enviou mensagem de agradecimento aos amigos e citou como uma de suas influências profissionais o Jornal Cantareira, que mantido pela Associação Cantareira, circulou por mais de uma década na periferia de São Paulo.
“Uma obra boa ou má, é resultado de um processo e se cheguei a uma obra premiada é fruto de aprendizado partilhado. Jornalismo não se faz sozinho, portanto agradeço à Pastoral da Comunicação da Região Episcopal Brasilândia onde tudo começou, ao Jornal Cantareira, Instituto Sou da Paz, à Revista Missões, aos colegas do jornal O São Paulo pelo convívio e aprendizado diário e à Revista Família Cristã pela confiança. Aos professores, todos os mestres que ao longo dos anos de formação e ainda hoje serviram de exemplo e inspiração”, expressou.
Uma caravana de amigos e familiares da jornalista esteve em Aparecida para prestigiar a premiação. “Diante da conquista deste prêmio, percebi algo mais valioso, o carinho, o respeito e a torcida que conquistei de tanta gente. Aos pés da Mãe [Nossa Senhora Aparecida], agradeci pela minha vida, renovando o compromisso de buscar a cada dia ser uma jornalista a serviço de uma sociedade melhor”, postou, no Facebook, Karla Maria após a premiação.
Fonte: Associação Cantareira
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