26 de marzo de 2012, 09:19San Salvador, 26 mar (Prensa Latina) Os cinco antiterroristas cubanos prisioneiros nos Estados Unidos ratificaram que manterão sua luta pela dignidade, justiça e liberdade, vontade confirmada em duas mensagens ao povo salvadorenho. Em tais notas, os Cinco, como são conhecidos internacionalmente, agradecem a solidariedade recebida à causa de sua libertação após sua detenção no dia 12 de setembro de 1998. As cartas foram lidas ontem num culto ecumênico celebrado na igreja Nossa Senhora do Rosário, no centro da capital salvadorenha, com motivo do início hoje da visita a Cuba do papa Bento XVI. Na celebração, bispos de várias igrejas, sacerdotes, laicos e organizações sociais pediram ao Sumo Pontífice que defenda o fim do bloqueio dos Estados Unidos contra Cuba e a liberdade dos antiterroristas. É uma grande honra poder saudar a todos daqui dos Estados Unidos, onde prosseguimos esta batalha pela dignidade, justiça e liberdade, expressa a mensagem de Ramón Labañino, em nome dos cinco lutadores. Outro dos antiterroristas, Antonio Guerrero, destaca em sua mensagem a indestrutível amizade que une os povos salvadorenho e cubano, além de manifestar o eterno agradecimento pelo apoio à longa e difícil luta para levá-los de volta para casa. A grande batalha continua sendo de ideias, e unimo-nos a vocês nessa trincheira daqui de nossas prisões, onde jamais defraudaremos os valores dignos e puros que nos ensinou a Revolução e a história da América, sublinha Guerrero. Os lutadores, entre os quais estão também Fernando González, Gerardo Hernández e René González, foram detidos quando monitoravam nos Estados Unidos as atividades criminosas de grupos terroristas anticubanos. No culto, o embaixador de Cuba neste país, Pedro Pablo Prada, destacou que os cinco lutaram contra o terror e a morte, mas por vingança à rebeldia dos cubanos foram condenados pelo império a uma injusta, longa e cruel prisão. Esses cinco heróis salvaram a vida de cubanos, norte-americanos e centro-americanos inocentes. Eles merecem a liberdade e a justiça. Eles devem voltar o quanto antes ao seio de sua pátria e seu lar, com suas famílias, afirmou. O presidente (estadunidense Barack) Obama pode libertá-los e deve fazer isso já, sublinhou. A demanda foi ratificada por bispos das igrejas Luterana, Presbiteriana Reformada, Anglicana, sacerdotes católicos e comunidades eclesiais de base junto à Coordenadora Salvadorenha de Solidariedade por Cuba e veteranos da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN). Em sua mensagem aos salvadorenhos, Labañino destaca que em todos estes anos sentiu sempre a firme presença dos salvadorenhos, "que jamais faltaram a nosso lado em todos os instantes, em especial nos mais críticos". René González cumpriu sua condenação e foi solto no dia 7 de outubro do ano passado, mas foi obrigado por um juiz a permanecer outros três anos nos Estados Unidos em "liberdade supervisionada". ocs/rl/es |
quarta-feira, 28 de março de 2012
Antiterroristas cubanos afirmam que continuarão luta por justiça
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