Uma manifestação que visava ocupar a Praça São Pedro, centro do Vaticano, foi removida à força por um esquadrão de policiais bem armados.
O objetivo dos manifestantes era o de se instalar nos moldes dos protestos realizados ao redor do mundo, como em Wall Street, em Nova York (EUA) e na Praça St. Paul, centro financeiro de Londres.
O grupo, de cerca de 50 pessoas, adentraram o local com cartazes nos quais pediam que a Igreja Católica passasse a pagar mais impostos, em uma clara referência ao tratamento de isenção obtido junto ao governo italiano.
Um dos grupos que integravam o ato público de maioria francesa e espanhola, gritava que o movimento era o dos “Corações Indignados”, em uma referência aos indignados espanhóis.
A polícia interveio quando os ativistas chegaram a um ponto central da Praça, onde começou a repressão cujo saldo foram vários feridos entre os manifestantes e um policial levemente arranhado. Mais de 20 pessoas foram detidas e levadas para identificação na chefatura de polícia de Roma.
– Nós tivemos fé no Vaticano, mas ninguém nos ajudou. Nos havíamos apenas nos sentado na praça quando os policiais vieram e baixaram o cacetete – disse Julian Garcia, um dos integrantes do grupo, ao diário romano Corriere della Sera.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, foi taxativo em demonstrar o apoio da Igreja aos policiais, que reprimiram a presença do grupo que visava ocupar o Vaticano.
– Considerando os atos e a linguagem utilizada, estes indignados evidentemente queriam usar a praça para um propósito impróprio, distante do espírito da praça e foi considerado justo e oportuno que eles fossem removidos dali pela polícia – concluiu.
Fonte: Correio do Brasil
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