As mesas de trabalhoabordaram os temas de Participação Cidadã, Migração, Economia, Ecologia,Prática Eclesial e Direitos Humanos. Cada uma destas mesas se desenvolveu emtrês etapas: a primeira foi a realização de um diagnóstico social (Primeiromomento e/ou Ver); a segunda se referiu à interpretação bíblico-teológica dasituação no marco da esperança e da libertação (Segundo momento e/ou Pensar); ea terceira, aos desafios para realizar (Terceiro momento e/ou atuar).
Durante o plenário doPrimeiro Momento (Ver), se analisou a gravidade das problemáticas que vivemcada um dos setores e as estratégias equivocadas do governo para atendê-las, amanifestação dos meios de comunicação e as expressões violentas do crimeorganizado.
Nesse contexto, sedestacou a importância de aprofundar na reflexão a fim de dar uma respostaevangélica e construir um conceito de povo de Deus que una as diferentesIgrejas.
Nesta primeira etapa, sepretendeu observar a realidade nos distintos eixos tratados para establecer ocampo de trabalho que, sob a luz da fé, Deus pede que se realize, e seelaboraram algumas conclusões em cada um dos eixos temáticos:
Prática Eclesial. Osprojetos são impostos e não criados pelas bases; a existência de uma práticaeclesial com indígenas sem a participação de jovens; a importância da mulher notrabalho pastoral, mas marginalizadas em seus lares; a falta de apoioseconômicos e a subvalorização do trabalho das e dos jovens.
Direitos Humanos. Aprivatização de recursos naturais; a permanente violência contra a mulher; asistemática violação aos migrantes; a repressão das exigências sociais e aviolação constante dos direitos dos jovens.,
Ecologia.Desconhecimento das afetações da mudança climática; a existência de empresasrepressoras que não tomam consciência da emergência ecológica e a prevalênciade uma cultura utilitária a serviço pessoal e não social. Tudo se vê comoobjeto e não como sujeito.
Prática Cidadã. Aexistência de manifestações contra projetos; uma permanente indignação deestudantes excluídos; a voz de mulheres em favor da inclusão de suaparticipação na vida social e a exigência de respostas a problemas específicosda realidade. O impacto da falta de participação cidadã na Igreja e nos povos.
Migrantes. Avivência de uma violência permanente e seu indício como criminais. A migraçãoprovoca também o rompimento do tecido social entre os que se vão e os queficam; além disso, são tratados como objetos descartáveis e não como pessoas deDeus. A situação dos migrantes afeta não só a suas famílias, mas também a suascomunidades.
Economia.Exacerbado consumismo, desemprego, violência, migração, desintegração familiar,carência de serviços de saúde, apoio ao campo, pobreza extrema e outrassituações que impedem o desenvolvimento de uma economia que beneficie a todosos setores da sociedade, em especial, aos mais desprotegidos e marginalizados.
Fonte: Adital
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