Dom Mauricio Groto Camargo apresentando Dom Bruno Gamberine que acolheu o Paulistão das CEBs em 2008
Uma multidão de aproximadamente 1400 pessoas participou do Paulistão das CEBs em julho de 2008, em Campinas (SP). Organizado pelo Regional Sul 1 da CNBB (Estado de São Paulo), o encontro reuniu lideranças das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) de todo o Estado de São Paulo para discutir práticas de preservação do meio ambiente no estado paulista, debatendo o tema CEBs na defesa dos ecossistemas do Estado de São Paulo.
Para acolher o evento, a arquidiocese de Campinas mobilizou uma grande equipe, com mais de 320 voluntários, além de 1350 famílias de sete cidades da arquidiocese, que hospedaram os delegados do Paulistão. O apoio de Dom Bruno Gamberine foi essencial para que missão de tal porte fosse realizado!
Dom Bruno Gamberine, na tarde de domingo, 28 de agosto de 2011, às 15h00, foi a óbito em decorrência de falência de múltiplos órgãos.
Jamais se furtou a se posicionar sobre a realidade, como autêntico discípulo missionário de Jesus. Através de artigos publicados em jornais, entrevistas aos Meios de Comunicação ou pelo site da Arquidiocese, tinha uma palavra refletida a partir do Evangelho.
Nunca deixou de atender aos profissionais de imprensa, pois dizia da importância dos veículos de comunicação na divulgação da Palavra de Deus, que chega onde a Igreja, muitas vezes, não tem como chegar.
Biografia de Dom Bruno Gamberini
Dom Bruno Gamberini nasceu em Matão, SP, no dia 16 de julho de 1950, festa de Nossa Senhora do Carmo e Ano Santo do Dogma da Assunção. É filho do Sr. Armando Gamberini (falecido em 1987) e da Sra. Tirsi Castellani Gamberini, terceiro filho entre um irmão e três irmãs. Foi batizado, crismado e recebeu a Primeira Eucaristia na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão.
Completou o curso primário no Grupo Escolar Estadual “José Inocêncio da Costa” e na Escola Estadual “Prof. Henrique Morato”, em Matão. Completou o segundo grau e a Filosofia no Seminário Diocesano de São Carlos (1968-1970) e Teologia no Studium Theologicum, filiado à Universidade Lateranense de Roma, em Curitiba, PR (1971-1974). Cursou, ainda, Canto Coral e regência, na Pró-Música de Curitiba.
Foi ordenado Diácono na Catedral de São Carlos em 02 de dezembro de 1973 e Presbítero na Matriz do Senhor Bom Jesus de Matão, no dia 11 de dezembro de 1974, por Dom Constantino Amstalden, Bispo da Diocese de São Carlos. Como Padre foi Coordenador de Estudos e Professor de Filosofia (1975-1977) e Reitor da Filosofia (1991-1995); Coordenador Diocesano da Pastoral da Diocese de São Carlos (1978-1979); Pároco de Ribeirão Bonito, SP (1979-1981); Primeiro Juiz Auditor da Câmara do Tribunal Eclesiástico de São Carlos (1980-1984) e depois Notário do Tribunal até 1995; Reitor do Seminário de Teologia de São Carlos em Campinas, SP (1982-1986). Foi Pároco de Itajobi e Marapoama (1987-1989), Vigário Cooperador da Catedral de São Carlos (1983-1995), ajudando nas Igrejas de São Benedito e São Judas Tadeu. Foi nomeado Cônego Honorário do Cabido da Catedral de São Carlos, em 19 de março de 1983.
O Santo Padre, o Papa João Paulo II, nomeou Dom Bruno o 4º Bispo Diocesano de Bragança Paulista em 17 de maio de 1995. Foi ordenado Bispo no dia 16 de julho de 1995, na Catedral de São Carlos Borromeu, em São Carlos, SP, sendo sagrante Dom Constantino Amstalden e Bispos Consagrantes, Dom Antônio Pedro Misiara, 3º Bispo de Bragança, e Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, Bispo Auxiliar de Salvador da Bahia. Tomou posse da Diocese em 20 de agosto de 1995. Dom Bruno escolheu como tema episcopal “Nomen Domini Benedictum” - Bendito o nome do Senhor.
Como Bispo de Bragança Paulista foi Assessor da Pastoral da Criança no Regional Sul 1; Bispo representante do Sub-Regional Campinas na representativa do Sul 1; e Membro do Conselho Pastoral do Sul 1 no ano de 1999.
No dia 02 de junho de 2004, o Papa João Paulo II nomeou Dom Bruno Gamberini como 6º Bispo e 4º Arcebispo de Arquidiocese de Campinas. No dia de sua nomeação, entre largos sorrisos, Dom Bruno dizia: “Quando passava pela região de Campinas e via essa enormidade, essa grandeza de povo e de desafios, sempre rezava a Deus pelo novo Arcebispo que o Papa nomearia. E não é que fui eu o escolhido?”
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