sexta-feira, 8 de abril de 2011

Preparando a III Assembleia Diocesana das CEBs - Diocese de São José dos Campos


02.04.2011-
Reuniram-se em São José dos Campos, José Hamilton, coordenador diocesano das CEBs, Maria de Fatima Silva vice coordenadora diocesana das CEBs, Pe. Ronildo assessor diocesanano das CEBs, Silvia Macedo representante da diocese na ampliada estadual das CEBs,
Maria José do subsidio das CEBs, Palavra de Deus no Meio do Povo, Maria das Graças secretaria diocesana das CEBs, Rosana de Paula da Comunicação das CEBs e Maria Matsutacke representando a região 6 e 7 para elaborar/pensar a III Assembleia Diocesana das CEBs e atualização das Diretrizes e Plano de Ação das CEBs na Diocese , que acontecera em 05.06. 2011

Comunidades Eclesiais de Base - Diocese de São José dos Campos -SP

III Assembleia Diocesana das CEBs

Lideranças das CEBs estarão reunidas no dia 05 de junho para atualizar novas Diretrizes da nossa Ação Evangelizadora das CEBs na diocese.

- Por isso é de suma importância que você animador(a) participe lendo a reflexão sobre as CEBs e respondendo o questionário. Devolva até o final de abril para coordenação a paroquial das CEBs.

Reflexão

De onde nasceram as CEBs

“As CEBs em nosso país nasceram no seio da Igreja-Instituição e tornaram-se ‘um novo modo de ser Igreja’. Pode-se afirmar que é ao redor delas que se desenvolve e se desenvolverá cada vez mais, no futuro, a ação pastoral e evangelizadora da Igreja” (Doc. 25 CNBB, n. 03)

Natureza e identidade

“Antes de qualquer coisa temos que deixar claro que CEBs não são ‘pastorais’ e muito menos ‘movimento’. São comunidades de base eclesial e não uma comunidade de base qualquer, como um grupo de vizinhança, de amigos de trabalho etc”. (professor Sérgio Coutinho, assessor do Setor CEBs da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB).

1. Comunidade, porque reúne pessoas ao redor da Palavra de Deus e da realidade que as envolve. O termo comunidade define a estreita relação das pessoas unidas pela necessária busca por uma vida mais digna : “São comunidades, porque reúnem pessoas que têm a mesma fé, pertencem à mesma Igreja e moram na mesma região. Motivadas, pela fé, essas pessoas vivem uma comum-união em torno de seus problemas de sobrevivência, de moradia, de lutas por melhores condições de vida e de anseios e esperanças libertadoras”. (Frei Betto, O que é comunidade eclesial de base. Pg.17).

2. Eclesial, porque é Igreja de Jesus Cristo, Crucificado Ressuscitado. Gente que pela fé recebida pelo Batismo, busca uma vivência cristã como resposta à missão de ser fermento na massa (cf.Mt 5, 13,33). Como núcleos básicos de comunidades de fé estão vinculadas à Igreja Católica e se reúnem para celebrar a Palavra de Deus e a Eucaristia, fontes de esperança e luz para a caminhada.

3. De Base, porque experimenta o desafio de testemunhar a fé no dia-a-dia, sobretudo na convivência com a vizinhança na diferença.

Os elementos essenciais de uma Comunidade dos que crêem em Cristo, são:

- A Fé, a Celebração dos Sacramentos, a Comunhão e a Missão. A Palavra de Deus, a missão de Jesus e a esperança na ação do Espírito Santo, empurram a Comunidade para a Missão. “Desse confronto mútuo nasce a dimensão da libertação de toda injustiça e a fome e sede de participação e comunhão na sociedade e na Igreja. Uma Igreja não vive só de fé, mas principalmente das celebrações da fé. Trata-se, sempre, não tanto de realizar um rito, mas de celebrar a vida de fé vivida em comunidade, ritualizar a vida diante de Deus e dos irmãos”. (Coutinho, Sérgio Ricardo, Comunidade e Comunidades Eclesiais de Base: in Igreja, Comunidade de Comunidades, p.114, CNBB, 2009).

- “As CEBs procuram ser ecumênicas, abertas ao diálogo, inculturadas e inclusivas.

Articulam fé-vida e religião-política; promovem a solidariedade e valorizam a diversidade, buscando a libertação integral dos pobres e excluídos. Constituem-se em espaço de formação da consciência crítica, de construção de relações democráticas, ecológicas, étnicas, de gênero. São comunidades que não se acomodam diante das injustiças e desigualdades sociais”. (Pe. Dirceu Benincá).

- Acima de tudo, a razão de ser da Comunidade que é a Igreja é Evangelizar, a Missão faz parte da sua natureza: difundir a mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus. Por isso, as CEBs devem ser família (hospitaleiras), samaritana (servidoras) celebrativa (na ação litúrgica da fé), profética (transformadora) e missionária (aberta ao mundo).

- Uma Comunidade Cristã nunca deveria fechar-se em si mesma. Lembrando que Missão é um modo de ser antes de ser uma atividade – vivemos uma espiritualidade missionária. A Igreja Discípulos missionária, no encontro com Jesus, guiada pelo Espírito e interpelada pela realidade, Escuta, Aprende e Anuncia o Reino de Deus para a humanidade toda.

“As CEBs (Comunidades eclesiais de base) têm sido escolas que têm ajudado a formar cristãos comprometidos com sua fé, discípulos e missionários do Senhor”. (DA 178)

Questionário


1- Leia o texto abaixo. O que entendeu e o que acrescentaria?

Natureza e identidade (Diretrizes e Plano de ação- páginas 05 e 06)

1. 1. A Comunidade Eclesial de Base (CEB) é um grupo de cristãos leigos, que se reúne, regularmente, nas casas de famílias ou em centros comunitários, a fim de ouvir e aprofundar a Palavra de Deus, alimentar a comunhão fraterna e assumir o compromisso cristão no mundo.

1. 2. A Comunidade Eclesial de Base, enquanto comunidade, integra famílias, adultos e jovens numa íntima relação interpessoal na fé. Enquanto eclesial, é comunidade de fé, esperança e caridade; celebra a Palavra de Deus e se nutre da Eucaristia; realiza a Palavra de Deus na vida, através da solidariedade e compromisso com o mandamento novo do Senhor e toma presente e atuante a missão eclesial e a comunhão visível com os legítimos pastores, por intermédio do ministério de coordenadores aprovados. É de base por ser constituída de poucos membros, em forma permanente e como célula da grande comunidade (cf DP 641).

1. 3. Os cristãos unidos em Comunidade Eclesial de Base, fomentando sua adesão a Cristo, procuram uma vida mais evangélica no seio do povo, colaboram para questionar as raízes egoístas e de consumismo da sociedade e explicitam a vocação para a comunhão com Deus e os irmãos, oferecendo um valioso ponto de partida para a construção de uma nova sociedade, a civilização do amor (DP 642).


2- Como está organizada a coordenação das CEBs em sua paróquia? Por quanto tempo permanece a coordenação das CEBs paroquial?

3- Como esta a formação em sua paróquia, o aprofundamento de Igreja e dos seus documentos?

4- Como a paróquia tem motivado os(as) novos(as) animadores(as) de rua capacitando para tal? O que você sugere para melhorar?

5- Como esta a atuação sócio-política e ecológica nas CEBs em sua paróquia? Apresentar avanços e retrocessos.

6- Avalie, em sua paróquia

a- celebração nos setores em nível paroquial ( ) regular ( ) bom ( )ótimo

b- uso de símbolos e linguagem das CEBs ( ) regular ( ) bom ( )ótimo


7- Como esta, em sua paróquia, a relação CEBs, Pastorais e Movimentos?

8- Em sua paróquia há Cebinhas? Se não, o que você sugere para iniciar a formação de uma Cebinha?

9- Cite três dificuldades paroquiais no uso do subsidio “Palavra de Deus no Meio do Povo”, durante a realização dos encontros. O que precisa ser melhorado?

10- Quais as principais dificuldades encontradas pelas Comunidades Eclesiais hoje. Aponte soluções.


Animadores (as) desde já agradecemos a sua valiosa colaboração. Rezem por esse momento em suas comunidades, que o Espírito Santo ilumine e proteja todos os trabalhos que serão realizados na Assembléia Diocesana das CEBs.

Equipe de Coordenação Diocesana das CEBs


Novos documentos que serão tambem utilizados na elaboração da III Assembleia





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