O crescimento imobiliário de Brasília (DF) está colocando em risco comunidades indígenas que vivem na região há mais de 20 anos. Sob ordem do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), um condomínio de luxo será construído em uma área de proteção ambiental. O local, que possui um sítio arqueológico, foi tombado pela ONU em 1992, qualificado como “Reserva da Biosfera Mundial”. O condomínio habitacional pode abrigar 40 mil pessoas e a estimativa é que seu metro quadrado custe, em média, R$ 6 mil. A Fundação Nacional do Índio (Funai) afirmou que já providencia junto ao governo, um novo local para os índios que serão despejados. Das etnias Fulni-ô-Tapuya, Cariri-Xocó e Tuxá, esses indígenas já haviam sido retirados de suas terras, no Pernambuco, em 1969. No final do ano passado, eles enviaram uma carta à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) denunciando o impasse.
31.01.2008
CPT
Fonte: Caritas
31.01.2008
CPT
Fonte: Caritas
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