quarta-feira, 28 de março de 2012

Oração e Cartaz do 13º Intereclesial das CEBs


ORAÇÃO DO 13º INTERECLESIAL
Deus da vida e do amor,
Pai de Jesus e Pai nosso,
Santíssima Trindade, a melhor comunidade:
abençoai as nossas CEBs,
rumo ao 13º Intereclesial,
que iremos celebrar

no coração alegre e forte do Nordeste,
nas terras do Pe. Cícero e do Pe. Ibiapina,
do beato Zé Lourenço
e da beata Maria de Araújo,
e de tantos sofredores e lutadores,
profetas e mártires da caminhada,
no Brasil, em Nossa América,
no Mundo solidário.
Ajudai-nos a reacender sempre mais
a nossa paixão pelo Reino,
no seguimento de Jesus.
À luz da Bíblia e na mesa da Eucaristia,
na opção pelos pobres,
em diálogo ecumênico e ecológico,
na defesa dos Direitos Humanos,
sobretudo dos Povos Indígenas e Quilombolas.
No cuidado da Terra, nossa mãe.
Em família e na comunidade eclesial,
no trabalho, na política, no movimento popular,
crianças, jovens e adultos, mulheres e homens.

Denunciando a economia neoliberal
dos grandes projetos depredadores,
da seca, da cerca, do consumismo e da exclusão.

Mãe das Dores e das Alegrias,
ensinai-nos a sermos CEBs romeiras do Reino,
no campo e na cidade,
fermento de justiça, de profecia e de esperança pascal.
Proclamando a Boa Nova do Evangelho
sobretudo com a própria vida, que é
“o melhor presente que Deus nos deu”.

Amém , axé, auerê, aleluia!
(Dom Pedro Casaldaliga)


CARTAZ DO 13º INTERECLESIAL
O cartaz foi inspirado no traço da xilogravura presente na literatura de cordel e expressão típica da cultura nordestina.
No centro, encontramos a cruz do crucificado ressuscitado, de onde emanam as fitas votivas identificando as três pessoas da Trindade Santa, encontrando na outra extremidade a Palavra de Deus, experiência concreta de fé e vida.
Da cruz emerge também os raios da “terra do sol”, Juazeiro do Norte no Ceará, plantada sob o chapéu do romeiro que busca seu abrigo no Pai do céu. No chapéu encontramos no santinho devocionário o mapa da América Latina, indicando a unidade das CEBs antenadas no desafio da evangelização do campo e da cidade, contextualizada pela situação sócio-política dos tempos atuais.
Na aba do chapéu encontramos a memória do trem das CEBs, acolhendo o 13º vagão que chega de encontro a esta experiência de comunhão com as várias culturas presentes nos interecleiais.
Sob esta proteção e mística temos o movimento dos romeiros do Reino, comunidades de homens e mulheres, crianças e adultos, jovens e idosos, trabalhadores e desempregados da cidade e do campo, vocações religiosas e leigas, que unidas ao padrinho Pe. Cícero expressam em romaria que “gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares não importantes, conseguem mudanças extraordinárias”; demonstrando a grande certeza na esperança teimosa da flor do mandacaru que acreditamos na justiça e na profecia a serviço da vida.

Artista - Marcos Aurélio Guimarães Rabello

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