quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"Não havia lugar para eles na cidade" - CEBs Justiça e Profecia no campo e na cidade

Companheirada:


Espero que esteja tudo bem com vocês!


No último dia 20 festejamos o ano aniversário da cidade do Rio de Janeiro e hoje, 25 de janeiro, o aniversário da cidade de São Paulo. Duas megalópolis onde tudo é muito dinâmico, tudo é muito complexo e tudo é muito grande.

Segundo os evangelhos Jesus nasceu numa gruta pois - "Não havia lugar para eles na cidade" - e a história vem se repetindo.

Grandes interesses imobiliários acabam por não deixar lugar para os pobres em nossas cidades.

2 grandes exemplo podem ser visto nesses dias na mídia, muitas vezes sem mostrar toda realidade, e certamente todos e todas conhecem tantos outros casos:

1º Cracolândia - Região da Luz na Capital Paulista - violência, muita gente em situação de rua, drogas, área onde se pretende construir um grande complexo imobiliário, valorização do espaço uma vez que nas cidades existe cada vez menos espaço. Conjunto perfeito e complexo para uma grande confusão e onde soluções nada humanas vem sendo aplicada.

2º Pinheirinho - na cidade de São José dos Campos, SP - uma reintegração de terra onde a justiça estadual e federal não estão se entendendo, muita violência, covardia, uma agressão a dignidade de centenas de familias. A "solução" oferecer um aluguel social. Deus meu não era melhor em vez de dar o aluguel legalizar essas terras para que as familias possam ficar lá uma vez que toda aquela área ficou parada por tantos anos.

Esses são só dois pequenos exemplos e certamente existem milhares de outros tendo em vista a Copa do Mundo, as Olimpíadas e a Jornada Mundial da Juventude.

Haverá lugar para os pobres em nossas cidades?

As Comunidades Eclesiais de Base, CEBs, estão propondo uma reflexão sobre nossas comunidades nos campos e nas cidades, nessa caminha rumo ao 13º Intereclesial que acontecerá em janeiro de 2014 no Ceará.

Essa é uma reflexão que deve ser de todos e de todas nós. E o mais urgente possivel. Na verdade o tempo não está pra muita reflexão, mas pra ação mesmo, uma vez tão violentamente a dignidade humana está sendo agredida.

Não podemos ficar com reflexões vazias e com ações utópicas. Urge o tempo e a vida tão agredida.

Abraços!!!

Éder Aono

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