sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Encontro contra Belo Monte tem início com saudação indígena


Reunidas em Altamira (PA) desde 25 de outubro, cerca de 600 pessoas, sendo em sua grande maioria representantes indígenas do Pará, Tocantins e Maranhão, além de comunidades de pescadores, oleiros, barqueiros e outros, foram recebidas com uma grande saudação feita pelos povos indígenas, com rituais de danças, na abertura do seminário “Territórios, ambiente e desenvolvimento na Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”.

Depois da apresentação de todos os participantes, segundo Edmundo Rodrigues, da coordenação nacional da CPT e representante da Pastoral no Seminário, teve início a primeira mesa de debates composta por mais de 10 representantes de várias comunidades indígenas presentes.

Nessa mesa, que era somente deles, cada liderança colocou as dificuldades que encontra em sua região e estado, e todos se colocaram contra a construção de Belo Monte.

Trouxeram a lembrança da construção de outros grandes projetos e seus impactos para os povos tradicionais, como a Hidrelétrica de Estreito, no Tocantins, e a hidrovia Araguaia - Tocantins.

Os participantes do Seminário estão alojados em salões e ginásios cedidos pela Prelazia do Xingu.

O seminário foi proposto por organizações da região afetadas pela Usina, como as colônias de pescadores de Altamira, Porto de Moz, Senador José Porfírio, a Associação de Exportadores de Peixes Ornamentais (Acepoat), Associação dos Pilotos de Voadeira (Apivoal); e convocado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimentos sindicais (Conlutas, Intersindical, Unidos para Lutar e outros), e ONGs, como Fase, Fórum da Amazônia Oriental (Faor), e Unipop, articulados no Comitê Metropolitano Xingu Vivo para Sempre, de Belém; e apoiado pelo Movimento Xingu Vivo Para Sempre.

Fonte: CPT

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