Novo Código Florestal
Ao som de “Cio da Terra”, música de Milton Nascimento, foi plantada na tarde de hoje, 21, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, uma muda de Ipê Branco, em celebração ao Dia da Árvore e também num ato público, organizado pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, fundado em junho deste ano, na qual a Conferência dos Bispos faz parte.
Representantes de diversas entidades da sociedade civil, ligadas a preservação do meio ambiente, das florestas, dos biomas, e também, os interessados com a configuração do texto do novo Código Florestal, que tramita no Senado, estiveram presentes.
A Presidência da CNBB, juntamente com vários outros bispos e religiosos, que participam da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), participaram do ato. O presidente da CNBB, cardeal arcebispo de Aparecida (SP), dom Raymundo Damasceno Assis, deu as boas vindas aos presentes. Segundo o cardeal, a CNBB está acompanhando atenta o trâmite do Código Florestal no Senado. “Queremos que este Código esteja em sintonia com as necessidades dos pequenos agricultores”, afirmou.
O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, recém-nomeado para bispo auxiliar da arquidiocese de Brasília destacou, em seu pronunciamento, a necessidade de que o novo Código Florestal esteja adequado para as gerações futuras. “O Código deve ser pensado para além de nossa geração, mas para as gerações futuras. Ele ,o código, deve ser justo, ético e feito para nossos filhos e netos”, ressaltou.
Dom Leonardo citou algumas iniciativas que devem estar presentes no texto do novo Código Florestal. Segundo o secretário geral, o Código deve garantir, efetivamente, a conservação e o uso sustentável das florestas, em todos os biomas brasileiros; trate de forma diferenciada e digna agricultores familiares e populações tradicionais; considere o avanço da ciência; garanta a recuperação florestal das áreas ilegalmente desmatadas; reconheça e valorize quem promove o uso sustentável; contribua para evitar desastres ambientais; combata a cultura da impunidade; ajude a garantir água de boa qualidade para as cidades, e por fim, acabe de vez com o desmatamento ilegal.
“Nós, da CNBB, já discutimos longamente sobre esse novo Código, mas é importante que os senadores sitam a presença e a preocupação do povo brasileiro. Não queremos sobreviver, mas sim, viver de forma equilibrada”, disse dom Leonardo Steiner.
Segundo dom Leonardo, o plantio do Ipê Branco é simbólico. “O Ipê Branco quer ser um símbolo de vida e de paz, e só os teremos com valor e ética”.
Um comentário:
HOMENAGEM AOS 6 MÁRTIRES DA DIOCESE DE BARRA BA:
Saudade… é…
… levar dentro do coração
a presença de um ausente querido…
é sentir a emoção
de um amor perdido…
é ter a sensação
daquele abraço sentido…
saudade, é simplesmente,
sentir como permanente,
aquele alguém ausente,
cuja presença se pressente,
é aquele passado,
sempre lembrado,
que queremos de presente
no momento presente…
Esperamos que se apresente,
voltando em caráter permanente…
É um doce sentimento,
lembrado sem lamento,
de um momento de felicidade,
a ser lembrado apenas… com saudade
Que Deus os tenha.
Diretamente do Memorial dos Mártires Pintada BA
Mons.Bertolomeu Gorges
17/09/2011
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