domingo, 7 de agosto de 2011

Os 33 anos da morte do Papa Paulo VI


A Política é a forma mais sublime de praticar a caridade” - Papa Paulo VI


– Neste sábado, 07/08/2011, a Basílica de São Pedro e a cidade de Castel Gandolfo foram cenário para celebrações em memória do Papa Paulo VI, em vista do aniversário de 33 anos da sua morte.

A figura e a obra de Paulo VI foram relembradas em duas festas, uma na basílica vaticana e a outra na igreja paroquial de São Tomás de Villanova, em Castel Gandolfo, localidade onde se encontra a residência de verão pontifícia, de onde, aliás, o Bento XVI têm conduzido o Angelus durante o mês de julho.

Na homilia da missa celebrada na basílica de São Pedro, o Arcebispo de Trieste, Dom Giampaolo Crepaldi, trouxe a memória de Paulo VI pondo luz na sua relação profunda com a Eucaristia. “Ele construiu sua espiritualidade – disse o prelado – a partir da Eucaristia, celebrada e adorada. As tardes de domingos – quando não estava envolvido em viagens apostólicas ou em visitas às paróquias romanas – eram passadas em sua capela, onde permanecia em longa e oratória adoração, confiando a Cristo eucarístico problemas e soluções para a renovação espiritual e pastoral da Igreja."

Falando sobre o ministério petrino do Papa Paulo VI, o Arcebispo destacou que "mesmo em uma atenção respeitosa a toda a realidade cultural do social e religiosa, estava bem consciente da missão que o Senhor tinha a ele confiado. Em Genebra, no âmbito de um encontro ecumênico, diante dos representantes de igrejas irmãs e de comunidades eclesiais, disse: "Sou Pedro e em virtude desse pondus indico e procuro com vocês o caminho da verdade e da unidade."

Dom Gaimpaolo ressaltou ainda que “é precisamente na Eucaristia, o verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo, o grande mistério da nossa fé, que se deve procurar a alma apostólica de Paulo VI ".

Já em Castel Gandolfo a homilia ficou por conta do Bispo de Albano, Dom Marcello Semeraro, que propôs aos fiéis algumas etapas do ensino de Paulo VI, começando pela sua primeira carta pastoral para a Quaresma de 1955, imediatamente após sua chegada a Milão. "És necessário, Cristo - o Papa escreveu,- És necessário ou o único verdadeiro Mestre das verdades escondidas e impensáveis da vida.”

O Bispo ainda convidou à reflexão sobre o valor do ensinamento do Papa Paulo VI: "Se repercorrêssemos todo o magistério de Paulo VI e também todas as suas palavras e seus escritos, mesmo os mais íntimos, e pudéssemos, por um momento, ler em seu coração de crente e de pastor, encontraríamos o mesmo amor que o fazia dizer: Te, Christe, solum! Só Tu, ó Cristo." (

Foto: Pele cumprimentando o Papa Paulo VI em 1966, na Biblioteca do Vaticano

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