Julio Bonino, bispo de Tacuarembó, Uruguai, afirmou que atualmente se vive "uma mutação histórica que afeta notavelmente a Igreja Católica" e que se expressa em "uma intensificação da influência da população sobre a Igreja e um enfraquecimento da influência da Igreja sobre o povo".
"A Igreja se debilitou em uma sociedade poderosa. Está nascendo um tempo novo da Igreja e da história da humanidade", afirmou o religioso ao dar testemunho sobre o seu papel de bispo durante uma conferência no salão de honra da Universidade Católica do Chile, onde se analisou a influência do Concílio Vaticano II e da teologia da libertação.
"Não sabem quanto me doi que os bispos não sejam hoje uma boa notícia. Neste momento da Igreja católica onde existe tanto inverno, antes de levantar o dedo para julgar tem que pensar muito", ressaltou.
Segundo o bispo uruguaio, que participa nas Jornadas Teológicas do Cone Sul e Brasil, em curso em Santiago, "está nascendo um tempo novo da igreja e da história da humanidade".
"Este enfraquecimento do poder e do prestígio da Igreja tem uma coisa boníssima porque possibilita ser e atuar como discípulos e missionários do Carpinteiro de Nazaré", concluiu.
Por sua parte, o reitor da Universidade Alberto Hurtado, o jesuíta Fernando Montes, pediu à Igreja para "encontrar uma linguagem para falar para a sociedade civil não desde o poder” indicando que o desafio é ter uma palavra e dialogar diante de problemas completamente novos em uma sociedade centrada hoje na competência.
"A Igreja não está neste mundo para dizer a verdade senão para falar para a gente”, disse o ex-provincial dos jesuítas chilenos, acrescentando que "neste momento de crise se abre uma oportunidade para a igreja para voltar a sonhar”.
Em seu testemunho, Montes pediu para "repensar o papel da Igreja” e sublinhou o papel da teologia da libertação que efetua "uma reflexão ligada à ação”.
"A teologia da libertação não foi uma teologia nascida para teólogos, mas para fazer crescer a vida dos cristãos”, ressaltou para logo reconhecer o papel de seu impulsor inicial, Gustavo Gutierrez, que depois de ser criticado na Europa, recebeu o grau de doutor ‘honoris causa’ por numerosas faculdades de teologia deste continente.
"A Igreja se debilitou em uma sociedade poderosa. Está nascendo um tempo novo da Igreja e da história da humanidade", afirmou o religioso ao dar testemunho sobre o seu papel de bispo durante uma conferência no salão de honra da Universidade Católica do Chile, onde se analisou a influência do Concílio Vaticano II e da teologia da libertação.
"Não sabem quanto me doi que os bispos não sejam hoje uma boa notícia. Neste momento da Igreja católica onde existe tanto inverno, antes de levantar o dedo para julgar tem que pensar muito", ressaltou.
Segundo o bispo uruguaio, que participa nas Jornadas Teológicas do Cone Sul e Brasil, em curso em Santiago, "está nascendo um tempo novo da igreja e da história da humanidade".
"Este enfraquecimento do poder e do prestígio da Igreja tem uma coisa boníssima porque possibilita ser e atuar como discípulos e missionários do Carpinteiro de Nazaré", concluiu.
Por sua parte, o reitor da Universidade Alberto Hurtado, o jesuíta Fernando Montes, pediu à Igreja para "encontrar uma linguagem para falar para a sociedade civil não desde o poder” indicando que o desafio é ter uma palavra e dialogar diante de problemas completamente novos em uma sociedade centrada hoje na competência.
"A Igreja não está neste mundo para dizer a verdade senão para falar para a gente”, disse o ex-provincial dos jesuítas chilenos, acrescentando que "neste momento de crise se abre uma oportunidade para a igreja para voltar a sonhar”.
Em seu testemunho, Montes pediu para "repensar o papel da Igreja” e sublinhou o papel da teologia da libertação que efetua "uma reflexão ligada à ação”.
"A teologia da libertação não foi uma teologia nascida para teólogos, mas para fazer crescer a vida dos cristãos”, ressaltou para logo reconhecer o papel de seu impulsor inicial, Gustavo Gutierrez, que depois de ser criticado na Europa, recebeu o grau de doutor ‘honoris causa’ por numerosas faculdades de teologia deste continente.
Orlando Milesi
Fonte: Adital
Fonte: Adital
Nenhum comentário:
Postar um comentário