segunda-feira, 7 de março de 2011

Da roça ao mestrado em agroecologia em Cuba

Oportunidades surgem na vida da gente graças a muita luta do povo pobre organizado.”


Todas as fases da vida são muito importantes desde que nascemos até quando, pela morte, passamos para a vida plena. Acredito que a juventude é a fase mais linda e mais forte da vida. Faço esta afirmação sabendo que corro o risco de estar cometendo um erro, mas insisto em fazer, porque estou vivenciando esta fase da minha vida. Sou uma jovem e acredito que nesta fase é quando sonhamos mais, buscamos mais, temos mais esperança e coragem, sentimos uma vontade imensa de mudar o mundo e sabemos que, se nos dão essa oportunidade, somos capazes de mudá-lo. É verdade o que dizia Che Guevara “O alicerce fundamental da nossa luta é a juventude.” Se queremos fazer revolução em qualquer parte do mundo é necessário envolver a juventude.

Mas diante de uma conjuntura tão complexa que vivemos e pelo fato do nosso país ser capitalista, com tanta desigualdade, tanta injustiça e tantos problemas sociais, a pergunta que surge é: como anda a juventude brasileira? Muitos jovens no nosso Brasil diariamente enfrentam com realidades tão duras, tão difíceis que as expectativas de uma vida melhor, os sonhos, nem conseguem fecundar, criar e recriar em suas mentes e em seus corações. Se tudo é tão difícil, o jovem pode se perder. Somos milhões. O que fazer? Qual o projeto que existe para a juventude? Atualmente encontramos milhares de jovens alienados pelos meios de comunicação, pelas músicas sem fundamento e cultura, milhares se destruindo nas drogas e na prostituição, a grande maioria não consegue estudar. Fazer uma faculdade é impossível para a maioria. As limitações da vida para a juventude são tantas que os jovens acabam perdendo o direito de sonhar e o fato da maioria dos jovens não estarem envolvidos em grupos sociais organizados e comprometidos com a mudança da sociedade, não contribuem com o potencial revolucionário que existe dentro de cada jovem para a mudança do nosso país. A grande maioria limita-se na vida a lutar pela sobrevivência, que é uma luta árdua e pesada, e outros resumem suas vidas a mesquinharias.

Faço essa introdução porque acredito na juventude como instrumento de mudança da sociedade. Sei que não é fácil ser jovem e mulher em uma sociedade tão individualista e com um sistema tão perverso como o capitalismo. Acredito que a juventude precisa ser valorizada, convocada para o mutirão de construção de uma sociedade diferente, o Brasil que queremos. Se hoje sou uma jovem que sonho e tenho perspectivas para o meu futuro é graças à organização e a luta dos movimentos sociais do campo nos quais me engajei e faço minha militância.

Outro dia tive a alegria de ler um texto, um testemunho da jovem Gisele Antunes, que era menina de rua e hoje faz medicina em Cuba. Fiquei muito comovida com sua história. Ao ler, senti força, alegria e esperança. É vital acreditar na vida. Que bom conhecer uma jovem que, ao encontrar uma oportunidade de crescer como cidadã, agarrou a chance e está lutando. Animada por Gisele, resolvi contar um pouco da minha história, na esperança de socializar um pouco das proezas que os movimentos sociais populares vêm conquistando. Ao contar, revelarei também meu reconhecimento e eterna gratidão a todos que me apoiam na luta. Quem sabe servirá de luz e esperança para outras pessoas, outros jovens.

Durante toda minha vida vivi no campo. Sou uma jovem de 26 anos da região Noroeste do estado do Espírito Santo. Vivo no município de Barra de São Francisco, em uma comunidade que se chama Valão Fundo, um lugarzinho muito gostoso, aconchegante de se viver que tem como principal cultura e renda para as famílias o café conilon. Aqui aprendi o que é viver em comunidade. Tenho uma ligação muito forte com a mãe terra, com o campo, com a agricultura, com as pessoas do campo. Sou de família pobre. Os meus pais eram camponeses, viviam somente da renda que a terra gerava. Aos oito anos de idade, perdi minha mãe Genilda Dalva de Oliveira Dutra por problemas de coração. Meu pai Ilson Ricardo Dutra, cansado com a lida na terra, desistiu de ser camponês e foi para a cidade de Vitória, capital do Espírito Santo. Foi ser ajudante de pedreiro, trabalhar na construção civil. Minhas duas irmãs e eu não fomos com nosso pai, pois seria muito difícil cuidar de três filhas na cidade grande. Ficamos na roça, cada uma morando com um tio, irmãos da minha mãe. Fui criada por meu tio Gênis Oliveira Sobrinho, carinhosamente chamado de Tizil, irmão da minha mãe e pela minha tia Maria da Penha Miranda de Oliveira, sua esposa, que são meus padrinhos, pessoas que admiro e amo muito, a eles sou eternamente grata pelo carinho, cuidado e contribuição na minha formação. Esse momento da minha vida foi muito difícil. Perdi minha mãe, meu pai e fui criada separada das minhas irmãs. Desde então coloquei como propósito na minha vida que o estudo seria um farol da minha vida.

Quando fui fazer a 6ª série do Ensino Fundamental a minha vida mudou completamente. Conheci a Escola Família Agrícola – EFA -, que trabalha com a Pedagogia da Alternância. O estudante fica uma semana na escola e uma semana na comunidade, trabalhando a teoria/Práxis, onde desenvolve a Educação do Campo. As EFAs são escolas que foram feitas com uma pedagogia própria e apropriada para os jovens do campo; mostram que é possível trabalhar uma educação libertadora e emancipadora do ser humano. Por este projeto me apaixonei e pela primeira vez na minha vida comecei a ver luzes, esperanças. Identifiquei-me com a escola, com a proposta pedagógica. Aprendi a valorizar a cultura camponesa e a fortalecer a minha identidade de jovem da roça. Reconheci que jovem da roça também tem valor. Sou camponesa com orgulho. Não tenho vergonha de capinar, plantar, colher, viver da terra.

Dentro da sua proposta pedagógica, as Escolas Famílias Agrícolas têm como objetivo a formação integral do sujeito e despertar no estudante a importância de ser um sujeito protagonista do seu meio, da sua comunidade, pois todo estudo é voltado para a realidade do estudante, onde acreditamos na primasia da vida sobre a sala de aula. A vida ensina muito mais do que a sala de aula. Por isso fazemos um estudo contextualizado na realidade do povo camponês. Não aprendemos a ter uma visão romântica do campo. As EFAs, que já são cerca de 150 no Brasil, despertam nos jovens o senso crítico e a capacidade de análise e a convicção de que é preciso se organizar e lutar por um campo com melhores condições de vida.

Ao discutir os nossos problemas da roça, comecei a entender porque nosso povo do campo sofre tanto, a entender porque existia o meeiro, porque é tão caro para os camponeses produzirem e difícil encontrar mercado para os seus produtos, a falta de investimento na pequena agricultura, a camponesa. Pela primeira vez na vida ouvi falar e conheci os movimentos sociais do campo. Foi por causa da proposta pedagógica da Escola Família Agrícola que dentro da escola fui me destacando como liderança, fui me envolvendo. Com o passar do tempo foi despertando em mim, de maneira forte e muito segura, que eu queria ser monitora de Escola Família Agrícola, quer dizer, ser educadora da Pedagogia da Alternância em alguma Escola Família Agrícola.

Estudei nesta escola que fica situada em Barra de São Francisco, ES, até a 8ª série, pois nesta escola não tem Ensino Médio. Para eu conseguir continuar no projeto da Pedagogia da Alternância, teria que ir estudar em uma EFA de Ensino médio em outro município, pois na época não tinha no meu município. Foi uma grande frustração na minha vida, pois não consegui; era muito longe. Fui para a escola convencional do meu município, popularmente conhecida como estadual, senti na pele a diferença dos estudos. Mas serviu para reforçar em mim que eu não deveria desistir dos estudos e do que eu sonhava. Mas continuei militando na EFA. Fui eleita para fazer parte do conselho da Associação dos agricultores da escola. Tornei-me a primeira ex-estudante a fazer parte de uma associação dos agricultores das EFAs, em nível de estado. Por isso sempre estive presente na vida da escola, participando de reuniões, encontros, assembleias etc. Comecei a fazer parte da Pastoral da Juventude Rural – PJR -, que também trabalha com os jovens da roça, onde fortaleci ainda mais a minha identidade camponesa.

A PJR é uma pastoral que reivindica melhoria de vida para a juventude rural, com o intuito de fazer do campo um lugar com condições dignas de vida, que tem um caráter libertador e atua junto aos movimentos sociais do campo. Na PJR eu continuo militando. Comecei a participar das CEBs – Comunidades Eclesiais de Base -, que é a parte da igreja com a qual me identifico muito, porque trabalha com a Teologia da Libertação. E até hoje bebo da espiritualidade libertadora que a CEBs proporciona, onde me fortaleço a cada dia.

Em 2003 terminei o Ensino Médio na rede pública estadual. E tinha o sonho de poder fazer uma faculdade, mas sabia que seria muito difícil. Dinheiro não tinha para pagar e tinha consciência do estudo fraco que tive no Ensino Médio e seria muito difícil passar em uma universidade pública. Mesmo assim tentei vestibular em duas federais. Não tinha mais dinheiro para pagar inscrição em outras universidades e, como milhares de jovens pobres do Brasil, chorei muito, porque não consegui passar. Uma certeza repetia no meu coração: quero continuar estudando. Continuei militando e trabalhando.

Em 2004 aconteceram duas coisas muito importantes para mim: comecei a lecionar em uma EFA e iniciei um curso universitário. Primeiro, fui convidada para fazer o curso de Graduação em Licenciatura Plena em Ciências Agrárias na Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Quem me convidou foi a RACEFFAES – Regional das Associações dos Centros Familiares de Formação por Alternância do Espírito Santo -, que coordena politicamente e pedagogicamente 19 EFAs no norte do Espírito Santo. Ao ouvir a proposta, fiquei muito feliz, pois estava perto de realizar um dos meus maiores sonhos. Curso esse em convênio com a UFPB/PRONERA e Via Campesina2 dentro do método da Pedagogia da Alternância. Cada etapa do curso era de dois ou três meses, tínhamos o “tempo Universidade” e o “tempo comunidade”. Foi uma felicidade sem tamanho. Aceitei a proposta e fui estudar na Paraíba, na turma da Via Campesina, representando a RACEFFAES. Foi uma experiência incrível. Nossa turma era formada por jovens camponeses de 17 estados do Brasil. Que riqueza cultural! Aprendi muito, além do estudo científico adquirido, cresci muito como pessoa, como militante e politicamente, aprendi muito com os movimentos sociais. Sofremos muito preconceito na Universidade, a ponto de alguns professores, que se diziam ser tão estudados, se negarem a dar aula para nós, porque éramos Sem Terra. Conquistar infra-estrutura, alimentação, livros, transporte só com muita luta. Algo tremendamente relevante foi estudar no Nordeste e conviver com o povo nordestino. Quanta sabedoria! Minha turma foi a primeira turma de Ciências Agrárias da Via Campesina, uma grande conquista. Além da minha turma, há várias outras turmas de outros cursos, que já terminaram e outros que ainda estão estudando. São cursos de História, Pedagogia, Veterinária, Agronomia, Economia, Direito, Comunicação, Agroecologia etc. Tudo conquistado graças a muita luta da classe trabalhadora, dos movimentos sociais do campo.

Segundo, em 2004, conquistamos uma EFA de Ensino Médio Profissionalizante em Barra de São Francisco e tive a oportunidade de realizar outro grande sonho: o de me tornar monitora de Escola Família Agrícola. Comecei a trabalhar na escola onde estudei. Já podia lecionar, pois estava cursando uma licenciatura. Foi uma grande realização, enquanto pessoa e profissionalmente. Poder trabalhar em um projeto que acredito me faz feliz.

Em 2008 concluí a faculdade de Ciências Agrárias. Com muita dificuldade fizemos uma linda festa. Lembro que ninguém da minha família participou, porque não tinha condições financeiras para poder viajar e participar. No ano de 2008 tive a oportunidade de trabalhar na secretaria da Via Campesina, em Brasília, a convite do MST3 acompanhando a luta contra os transgênicos e as transnacionais. Quanto aprendizado! Ampliei meu leque de conhecimento e contribui com a classe trabalhadora. Foi também um momento de muita angústia na minha vida, pois presenciei de perto o descaso de deputados, senadores, das autoridades com o nosso povo brasileiro. Eu participava de Audiências Públicas e saía indignada com o que ouvia dos pretensos representantes do povo brasileiro, mas serviu para fortalecer em mim que a mudança que queremos para o Brasil infelizmente não vai acontecer via processo eleitoral. É preciso o povo se organizar e fazer a revolução.

Em 2009 voltei a lecionar na EFA de Ensino Médio de Barra de São Francisco, já licenciada e com mais condições de contribuir com as EFAs. Oportunidades surgem na vida da gente graças à luta do povo pobre organizado.

Desde que comecei a minha militância, toda vez que ouvia falar de Cuba sentia uma forte vontade de conhecer a pequena ilha socialista que serve de exemplo para todos que sofrem as agruras do capitalismo. E eis que, através dos movimentos sociais do campo, pintou a oportunidade de eu estudar em Cuba. Eu e outros oito jovens da Via Campesina estamos fazendo mestrado em Agroecologia na Universidade Agrária de La Havana, em Cuba. Estudar no meio do povo cubano, representando a Via Campesina, é no mínimo um processo de humanização na vida da gente e a confirmação da certeza que a luta dos movimentos sociais é justa, legítima e necessária.

Estudei em Cuba sete meses, em 2010. Vi e vivenciei verdadeiras proezas, verdadeiros milagres. Dizer que Cuba não tem problema é mentira, mas também dizer que o socialismo não funciona é outra mentira. É impossível não admirar e não respeitar a história de luta por libertação de Cuba e do povo cubano. Fidel Castro não é ditador, pelo contrário, é admirado, respeitado e amado pelo seu povo e tanta gente digna pelo mundo afora. Dia 3 de setembro de 2010, participei de um Ato Público em La Havana, onde Fidel discursou. A multidão foi para as ruas somente para ouvir ele falar. Diferente do que a Mídia passa, em Cuba não existe ditadura; há, sim, um poder popular. O povo tem representantes escolhidos por eles através dos conselhos populares. E cada representante popular que trabalha no governo não recebe por isso. Recebe seu salário de outro trabalho que exerce na sociedade, como, por exemplo, professores, cozinheira, secretária etc. Trabalham no governo e no trabalho formal para poderem receber seus salários como qualquer outro trabalhador cubano. Em Cuba, há 500 deputados eleitos que não recebem salário por ser deputado.

Outro ponto muito importante que a mídia ignora é o bloqueio econômico imposto sobre Cuba pelos Estados Unidos, que é muito injusto e dificulta a vida de todos por lá. Cuba não é um país rico em recursos naturais e depende de muitos produtos externos e compra tudo mais caro, devido ao bloqueio. Por isso o povo vive com condições limitadas.

O governo faz verdadeiro milagre. Mesmo com tanta limitação, o povo tem acesso a Educação de qualidade. Já imaginou, nenhum cubano é analfabeto! Isso é único. Mais de 35% da população cursa ensino superior.

O sistema de saúde funciona. Tantos médicos, enfermeiras. Tenho 26 anos e aqui no Brasil nunca vi um médico negro, nunca consultei com um. Em Cuba vi vários e consultei com vários. Em Cuba, medicina não é profissão de branco rico, é profissão de quem tem dom para exercê-la. Na pequena ilha não existe racismo, as pessoas são livres. Tem investimento e incentivo para o esporte, para a cultura, o povo tem acesso ao cinema, teatro, dança etc, por um preço acessível, não se vê violência. Os cubanos são muito felizes, adoram conversar, dançar, são divertidos.

Na agricultura estão mostrando na raça que é possível produzir de forma agroecológica de maneira livre sem alimentar o monopólio das transnacionais no uso de agrotóxicos e adubos sintéticos. Cuba está em uma luta para garantir a produção de alimentos e importar o mínimo possível. O Governo fornece subsídios, assistência técnica, implementos agrícolas para incentivar a agricultura na produção de alimentos; compra 80% da produção dos camponeses por um preço justo e repassa esses produtos para o povo por um preço muito mais baixo. Vi e vivenciei momentos com um povo culto, alegre, que são alimentados com a mística do cuidado, do não consumismo, do não desperdício, consciente do sistema no qual vivem e por isso não querem outro, porque sabem que com o sistema capitalista os pobres não têm vez e nem voz. Pude sentir a solidariedade, acolhida, o internacionalismo que Cuba tanto defende, prova disso que somos nove jovens pobres da Via Campesina estudando em Cuba em convênio com o Governo Cubano e assim, como nós, mais de 15 mil jovens do mundo todo. Em Cuba, pela Via Campesina temos companheiros estudando medicina, veterinária, agroecologia, História da Arte e outros cursos. Cursos esses que são conquistas da organização e da luta do nosso povo pobre, da classe trabalhadora que nesta instância, representados pela Via Campesina, pelos movimentos sociais do campo.

No mestrado discutimos e aprendemos muito sobre a Agroecologia, que é uma nova ciência, um novo paradigma que está colocado para nós que precisamos estudar, entender e colocá-la em prática. A Agroecologia vai muito além de simplesmente substituir na agricultura insumos sintéticos por insumos orgânicos. Agroecologia é uma postura de vida, junto com ela vem uma mudança da estrutura da sociedade, do sistema, porque defende a vida e o Planeta. Defende a produção limpa de alimentos saudáveis, não simplifica os agro-ecosistemas, respeita a complexidade da natureza. E vai contra esse modelo de exploração, de consumismo e destruidor da vida. Sem Agroecologia não é possível uma sociedade diferente.

Sou uma jovem pobre que tive oportunidade de estudar e passo-a-passo estou realizando meus sonhos. Tenho certeza que se não fosse meu envolvimento, minha militância nos Movimentos Sociais Populares, jamais teria conseguido chegar até aqui e sei que é somente uma fase, uma parte do caminho a ser caminhado. Conquistaremos muito mais! Acredito na juventude e no potencial dos jovens, sei que, se estão no lugar certo e com as pessoas certas, fazem a diferença que querem ver no mundo. E sei que a Via Campesina tem um projeto para a juventude camponesa e é um espaço fértil para a juventude fazer militância. Como dizem é o meio social que forma o ser e a minha formação é no campo, para o campo e as pessoas do campo. Sei da importância da militância nos movimentos sociais e quero continuar firme na luta colocando meu conhecimento a serviço da classe trabalhadora, como diz a estrofe do hino “deixa-me ser jovem não me impeça de lutar, pois a vida me convida a uma missão realizar”. E eu sei da minha missão e do lado de que eu quero ficar. E você, jovem? Vem militar também, entra na roda com a gente. . . Vem!

Barra de São Francisco, ES, 18 de fevereiro de 2011

1 Mestranda em Agroecologia, pela Universidade Agrária de Havana, Cuba; graduada em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Paraíba; educadora na Escola Família Agrícola de Ensino Médio Profissionalizante, no Município de Barra de São Francisco, no Espírito Santo; e-mail: polidutrapjr@bol.com.br

2 Articulação de camponeses presente em mais de 70 países. No Brasil, faz parte da Via Campesina o MST, a CPT, o MPA, MMC, MAB a PJR etc.

3 Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Cf. www.mst.org.br

Colaboração de Gilvander Moreira, frei Carmelita, para o EcoDebate, 22/02/2011


Poliane Oliveira Dutra


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