sexta-feira, 26 de novembro de 2010

IV Fórum Social das Américas e as CEBs




UCB(Universidade Catolica de Brasilia) participa do IV Fórum Social das Américas

A participação no evento foi importante para estabelecer vínculos entre o Projeto Memória e Caminhada (PMC) e as Comunidades Eclesiais de Base do Brasil
De 11 a 15 de agosto, o professor Renato Thiel, gestor do Projeto Memória e Caminhada da Universidade Católica de Brasília, participou do IV Fórum Social das Américas (FSA), em Assunção, Paraguai, representando as Comunidades Eclesiais de Base do Brasil (CEBs). O professor foi escolhido como representante do país no I Encontro da Equipe de Coordenação Ampliada das CEBs, que aconteceu em julho, em Crato, Ceará.A participação no evento foi importante para estabelecer vínculos entre o Projeto Memória e Caminhada (PMC) e as CEBs e consolidar o PMC como espaço e centro de pesquisa e de produção de conhecimento.

Aproximadamente 10 mil pessoas, entre membros de governos e representantes de cerca de 500 movimentos e redes sociais da América Latina e Europa participaram de mesas redondas, oficinas, debates e eventos culturais envolvendo vários temas, entre eles a luta pela reforma agrária, pela defesa do meio ambiente, contra a militarização e a criminalização dos povos.

Durante o evento, a Prêmio Nobel da Paz, Rigoberta Menchú, chamou atenção para as consequências desastrosas do modelo civilizatório colonial capitalista para os povos nativos e originários do continente, que estão provocando uma deterioração da vida comunitária, destruição de milhares de formas de vida e uma decadência social, material e espiritual.

"Este fórum social e os anteriores são o refúgio da dignidade latino-americana, na busca incansável da terra sem mal, que já pressagiaram nossos ancestrais guaranis", disse Lugo, presidente paraguaio.

Uma das marcas do FSA é a centralidade da vida. Ela se agita, grita, apresenta-se em sua diversidade ameaçada, em sua espiritualidade reprimida, em sua pluralidade condenada. De acordo com Thiel, “foi, sem dúvida, uma oportunidade muito rica de troca de experiências, de conhecimentos e de fortalecimento da fé e esperança na necessidade das CEBs no Brasil e nas Américas”.

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